[Resenha] A Cabana – William P. Young

6719447_1GGLivro: A Cabana
Título original: The Shack
Autor (a): William P. Young
Editora: Sextante
Gênero: Ficcional
Páginas: 240
ISBN: 9788599296363
Sinopse: “Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado,  ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. Em um mundo tão cruel e injusto, A Cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?

O livro A Cabana de William P. Young, conta a história de Mackenzie Allen Phillips,  pois ele relatou para o seu amigo Willie.

“Apesar de se comunicar bastante bem verbalmente, Mack não se sente seguro sobre sua capacidade de escrever – algo que ele sabe que me apaixona. Por isso, perguntou se eu escreveria esta história, a história dele “para as crianças e para Nan”. Queria uma narrativa que o ajudasse a expressar para ele a profundidade de seu amor e os ajudasse a entender o que havia se passado em seu mundo interior”.

Allen como é mais conhecido, nasceu em uma fazenda do Meio-Oeste, sua família é irlandesa-americana. Seu pai bebia bastante, fazendo com que Allen não gostasse de falar muito a respeito dele.

Aos 13 anos, Allen resolveu ir embora para trabalhar e mandar dinheiro para que seus avós repassassem à sua mãe.

 Com pouco mais de 20 anos, ele foi para um seminário na Austrália. Depois de ter aprendido bastante sobre teologia e filosofia, resolveu voltar para os Estados Unidos e fez as passes com a mãe e as irmãs. Foi morar em Oregon, onde conheceu sua esposa Nannete A. Samuelson, com quem teve cinco filhos.

“Algumas observações finais, Mack gostaria que eu lhe transmitisse o seguinte recado: “Se você odiar esta história desculpe, ela não foi escrita para você”. Mas quero acrescentar: afinal, talvez tenha sido. O que você vai ler é o máximo que Mack consegue recordar daquilo que aconteceu. Esta é a história dele, não minha. Por isso, nas poucas vezes em que apareço, vou me referir a mim mesmo na terceira pessoa – e do ponto de vista de Mack”.

Ele está preste há completar 56 anos, não é um homem que chama atenção, está um pouco acima do peso, meio careca, baixo e branco. Seus assuntos favoritos são “Deus, a Criação e por que as pessoas acreditam em determinadas coisas”.

Antigamente, apesar de Allen gostar de conversar a respeito de Deus, ele aparentava ter uma relação de amor e ódio quando o assunto era religião. Com o passar dos anos ele mudou, pois se tornou uma pessoa mais profunda, esse aprendido lhe custou “caro”.

“Porém tudo isso mudou depois de um acidente feio com… Mas lá vou eu outra vez botando o carro na frente dos bois. Vamos chegar lá no devido tempo. Basta dizer que esses últimos anos parecem ter devolvido a vida de Mack e tirado o fardo da Grande Tristeza. O que aconteceu há três anos mudou totalmente a melodia de sua vida, e é uma canção que mal posso esperar para tocar”.

A primeira vez que eu li “A Cabana” foi em 2009, depois de ter lido a respeito dele um blog. Mesmo não sabendo quase nada a respeito do livro, fiquei curiosa para ler e acabei comprando numa livraria daqui da minha cidade (Campo Grande/MS).

Gostei tanto, que li em poucos dias! Passado alguns anos (dezembro/2015), resolvi reler. Era como se eu estivesse lendo pela primeira vez, de tão fascinante que é.

Ele trata de assuntos que cada pessoa tem sua opinião. (vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção).

Quando eu li em 2009 eu tinha 23 anos e era católica, hoje tenho 29 anos e sou budista. Mesmo o autor falando a respeito de Deus de uma forma que “hoje” pra mim não faz sentido, acho interessante pode conhecer a opinião de outras pessoas a respeito desses assuntos, que muitas vezes temos medo de conversar com nossos amigos e até mesmo nossos familiares.

A linguagem desse livro é clara, objetiva e concisa. Os capítulos não são longos, não cansando nós leitores. A medida que vamos lendo, a história fica mais interessante, com isso não queremos largar-lo até concluí-lo.

Nesse livro é contado a história de um pai que coloca em dúvida a existência de Deus depois de ter perdido uma de suas filhas durante um passeio de final de semana em família.

Quatro anos depois, para surpresa de Mack, ele recebe um estranho bilhete, assinado apenas por Papai (Deus), convidando-o para passar um final de semana na cabana abandonada.

“Mackenzie

Já faz um tempo. Senti sua falta.

Estarei na cabana no fim de semana que vem,

quiser me encontrar”.

Papai

Será que Mack aceitou o convite de Deus para voltar a cabana? Você só saberá o que aconteceu lendo o livro.

Boa Leitura!

Amanda